Estação da Cultura
Great Western (1912-1950). Rede Ferroviária do Nordeste (1950-1975). RFFSA (Rede Ferroviária Federal S/A. 1975-1996). Estação da Cultura (2001- Infinito).
Niqvist
Os processos atravessados pela Estação Ferroviária de Arcoverde foram semelhantes aos de várias outras estações da linha férrea de Pernambuco: grandes trens passaram por lá, no caminho de Recife a Salgueiro. Era uma linha de grande progresso, pode-se até dizer que, se não fosse a linha férrea e a Estação do Rio Branco, muito provavelmente Arcoverde não seria hoje referência na região em desenvolvimento comercial, cultural e de Saúde.
No entorno da Estação Do Barão do Rio Branco, em 1912, começou a se desenvolver uma pequena vila. Por causa da conexão com as linhas férreas, diversas pessoas de todos os lugares do mundo começam a chegar, impulsionando a criação de pequenas pousadas, mercados e um cinema, dando aos viajantes acolhimento. Esse processo formou a cidade de Arcoverde, até hoje conhecida como um lugar hospitaleiro, onde as pessoas que passam desejam ficar.
Em 2001, um grupo de artistas, vendo o abandono da estação, se reúne para fazer uma ocupação cultural, criando assim o primeiro Ponto de Cultura do Brasil, a Estação da Cultura (novembro de 2004). O coletivo ganha força e hoje abriga movimentos de artistas arcoverdenses de diversas linguagens, como Teatro, Dança, Cultura Popular e Artes Visuais, além de espaços para formação e apresentações artísticas.
PARA CONHECER MAIS
Pessoas, artistas e convidados
Relembram as memórias
de Arcoverde.
Imaginário de Arcoverde
A artista visual Hévilla França expressa em suas ilustrações uma narrativa que mergulha no imaginário de Arcoverde, trazendo à tona as memórias daqueles que lá viveram.
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