Cinema Rio Branco
Nascido perto do berço da poesia arcoverdense, o Riacho do Mel, o Cine Rio Branco surge em maio de 1917.
Niqvist
Quando a atual Arcoverde ainda se chamava Rio Branco - pequeno vilarejo com poucas casas e uma estação ferroviária, pertencente ao município de Pesqueira. A ordem para sua construção veio do comerciante Augusto Cavalcante, que teve muita influência no interior de Pernambuco e ajudou no desenvolvimento da cidade.
Foi um dos palcos principais para a discussão sobre a emancipação política da Vila Rio Branco, e é até hoje um marco de afeto a muitos arcoverdenses que presenciaram encontros, filmes e reuniões nesta entidade que já vai com mais de um século de histórias.
Em 1934 o Cinema Rio Branco inaugura o “cinema falado”, sendo um dos primeiros do Brasil a receber essa tecnologia, apenas sete anos depois de sua inauguração em Nova York. Em 1941, teve sua primeira reforma, com a adição de alto-falantes para propagandas internas e de 500 cadeiras. Trata-se de uma edificação que passou por vários momentos. Originalmente construído com uma arquitetura colonial, vem sendo descaracterizado com o passar dos anos.
Podemos dizer que o Cinema está na memória afetiva de quem o visitou nos anos de glória. Hoje, fechado há décadas, já não produz lembranças e afetos nas novas gerações. Tendo passado por várias reformas políticas, não conseguiu se reerguer, embora continue no mesmo lugar, observando a cidade que hoje cresce diariamente, percebendo a importância que teve para construção de tudo o que hoje é chamado Arcoverde.
PARA CONHECER MAIS
Pessoas, artistas e convidados
Relembram as memórias
de Arcoverde.
Imaginário de Arcoverde
A artista visual Hévilla França expressa em suas ilustrações uma narrativa que mergulha no imaginário de Arcoverde, trazendo à tona as memórias daqueles que lá viveram.
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